segunda-feira, outubro 24, 2005

 

O acesso em 2005

A consultar: O acesso em 2005.

"Concluída a segunda fase de acesso ao ensino superior, ainda sobraram 8503 vagas, 18% das disponíveis. (...)
Continua a ser preocupante a situação das universidades mais periféricas (...)"

Por João Vasconcelos Costa

 

A escolha do reitor

Caros colegas, o que nos passa ao lado:

"Tenho um amigo que me faculta as discussões no fórum interno da Universidade de Évora, que agora está em efervescência, entre a próxima eleição do reitor e a consciência dos graves problemas com que a universidade se confronta. De uma dessas mensagens transcrevo:

"Chegada a hora da verdade, o da escolha do proximo reitor, o único aspecto que certas almas se lembram de discutir é o modo de eleição de reitor e o pretensa estilo de estratégia eleitoral dos candidatos.

Quanto ao primeiro aspecto, o modo de eleição do reitor, considero o tema do maior interesse mas é obvio que não é na "véspera" de realização de um processo eleitoral que o problema deve ser levantado. Caso ainda não tenham entendido este é, caríssima elite pensante, a hora de discutir conteúdos e estratégias para tirar a universidade da cauda do mérito académico em Portugal. Deveria no quadro dessa discussão que a escolha do próximo reitor deveria ser feita.

Mas se de facto as pessoas têm interesse em discutir esta matéria de forma horizontal, então terão quatro anos para o fazer e mais vale comecar cedo do que tarde. Sugiro, neste contexto, que os escribas das duas mensagens anteriores nos proponham formas de eleição alternativas, avancando, para começar, com uma análise das vantagens e desvantagens dos três sistemas de eleição para reitor que são mais frequentes:

1. A eleição em assembleia de representantes (o que vigora na UE);
2. A eleição directa;
3. Selecção por concurso público.

Desde já afirmo que, sem qualquer margem de dúvida, apoio a terceira opção."

Esta transcrição vale pela última frase. Ainda não tinha ouvido um universitário dizer isto. Lentamente, as coisas estão a mudar! "E pur si muove!".

PS - Não identifico o autor porque não tive oportunidade para lhe pedir autorização."


Por João Vasconcelos Costa


Fora deste contexto, aqui fica a questão: qual o apoio do excelentíssimo reitor, às Engenharias da UÉ?

segunda-feira, outubro 17, 2005

 

Colocados em Eng. Mecatrónica na 2ª Fase

5 colocados em Engenharia Mecatrónica na 2ª fase de acesso 2005/06.
Dos 3 colocados na 1ª fase, 2 efectuaram matricula. Partido do princípio que os 5 colocados na 2ª efectuam matricula, o curso de Engenharia terá 7 caloiros.
Foram abertas 25 vagas, portanto, ficaram 18 vagas por preencher. O que representa 28% de vagas preenchidas.

Dados da Direcção-Geral do Ensino Superior.

quinta-feira, outubro 13, 2005

 

iNdIgNaÇãO

Quem é que ainda não passou por uma situação destas?
Lamentável!!!

sábado, outubro 08, 2005

 

Propinas UÉ

A AEUE (Associação de Estudantes da Universidade de Évora) avança com a notícia de que as propinas se mantêm nos 780€. A AEUE promete mais informações para breve.

Aguardamos ansiosamente notícias sobre este tema. Com a situação do país a degradar-se, torna-se cada vez mais difícil manter um membro da família na universidade. Os números de acesso ao ensino superior deste ano lectivo falam por si.

quarta-feira, outubro 05, 2005

 

Insucesso Escolar

Um artigo de Helder Pereira (Professor no Instituto Politécnico de Santarém e membro do CRISES) publicado no Diário Económico, aborda o tema do insucesso escolar.

Helder Pereira lança uma questão pertinente. O problema do insucesso escolar poderá ser imputado à sociedade em geral? Citando o autor: "Nomeadamente por força da existência de determinados aparelhos ideológicos que moldam um conjunto de atitudes hostis à escola, ao desvalorizarem o conhecimento, enaltecerem o êxito fácil e mostrarem o sucesso individual e profissional como desligado da qualificação e do mérito escolar de cada um?"

As razões do insucesso escolar são diversas. Começando pela má preparação, pela falta de apoio e incentivo familiar, pela existência de cursos sem saída profissional, pela dificuldade que muitas famílias têm em manter um ou vários membros a estudar, etc.
A desvalorização do conhecimento, é uma premissa da nossa sociedade. E é esse o interesse da classe política, quanto mais entorpecida fôr a população, mais fácil será a manipulação.

Com a devida referência ao blogue Que Universidade?.

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